Romance: Tentação da Serpente


Um olhar feminino sobre o Antigo Testamento.
Uma história de mulheres, para mulheres, de que os homens também gostam.

"Tentação da Serpente" é uma reedição de "O Romance da Bíblia", publicado em 2010.

15 julho 2014

Morre aos 90 anos a Nobel de Literatura Nadine Gordimer

Uma das principais vozes contra o apartheid, escritora sul-africana lutava contra um cancro no pâncreas desde março e faleceu em sua casa neste domingo

A escritora sul-africana Nadine Gordimer
A escritora sul-africana Nadine Gordimer (Tiziana Fabi)

Morreu neste domingo, aos 90 anos, a escritora sul-africana Nadine Gordimer, Prémio Nobel de Literatura 1991 e ativista contra o regime do apartheid. Segundo membros da família em entrevista ao site da BBC, Nadine faleceu enquanto dormia, em sua própria casa. Ela lutava desde março deste ano contra um cancro no pâncreas.

Ao longo da carreira, Nadine publicou mais de trinta livros, incluindo o romance A História de Meu Filho (1990), Burger's Daughter (1979) e July's People (1982). Em 1974, a escritora ganhou o prémio Man Booker pela obra O Engate. Quando recebeu o Nobel de Literatura, o comitê organizador alegou que o prémio era devido à sua "escrita épica magnífica".

Apartheid – Uma das principais vozes contra o regime do apartheid, Nadine publicou seu primeiro livro em 1949, um ano depois do Partido Nacional chegar ao poder e oficializar a segregação na África do Sul. De forma quase inevitável, sua escrita foi influenciada pelos acontecimentos do país e a injustiça e a opressão do apartheid tornaram-se temas recorrentes na sua obra literária. Três de seus livros sofreram censura do governo, mas mesmo nos momentos mais sombrios do regime, que durou de 1948 a 1994, a escritora recusou-se a deixar a África do Sul.

Ao receber o Nobel, em 1991, Nadine deixou claro que a literatura ainda era sua principal vocação. "Algumas pessoas dizem que me deram o prêmio não pelo que escrevi, mas por minha política. Mas eu sou uma escritora. Essa é minha razão para seguir vivendo", declarou.

Amiga de Nelson Mandela e apoiadora do Congresso Nacional Africano (CNA), partido que lutava pelos direitos dos negros no apartheid, Nadine não se omitiu de criticar Thabo Mbeki, sucessor de Mandela na presidência da África do Sul e um dos líderes da legenda, quando discordou da política sanitária do governante em relação à aids.

Biografia – Nadine Gordimer nasceu em Springs, na África do Sul, em 1923 e escreveu sua primeira história aos 15 anos de idade. Suas narrativas tinham como tema principal o apartheid, o exílio e a alienação. Ela foi casada por duas vezes e deixa dois filhos: Hugo, 59, e Oriane, 64.

12 julho 2014

American Holocaust: When It’s All Over I’ll Still Be Indian (2000)

The powerful and hard-hitting documentary, American Holocaust, is quite possibly the only film that reveals the link between the Nazi holocaust, which claimed at least 6 million Jews, and the American Holocaust which claimed, according to conservative estimates, 19 million Indigenous People.

It is seldom noted anywhere in fact, be it in textbooks or on the internet, that Hitler studied America’s “Indian policy”, and used it as a model for what he termed “the final solution.”

He wasn’t the only one either. It’s not explicitly mentioned in the film, but it’s well known that members of the National Party government in South Africa studied “the American approach” before they introduced the system of racial apartheid, which lasted from 1948 to 1994. Other fascist regimes, for instance, in South and Central America, studied the same policy.

Noted even less frequently, Canada’s “Aboriginal policy” was also closely examined for its psychological properties. America always took the more ‘wide-open’ approach, for example, by decimating the Buffalo to get rid of a primary food source, by introducing pox blankets, and by giving $1 rewards to settlers in return for scalps of Indigenous Men, women, and children, among many, many other horrendous acts. Canada, on the other hand, was more bureaucratic about it. They used what I like to call “the gentleman’s touch”, because instead of extinguishment, Canada sought to “remove the Indian from the Man” and the Women and the Child, through a long-term, and very specific program of internal breakdown and replacement - call it “assimilation”. America had it’s own assimilation program, but Canada was far more technical about it.

Perhaps these points would have been more closely examined in American Holocaust if the film had been completed. The film’s director, Joanelle Romero, says she’s been turned down from all sources of funding since she began putting it together in 1995.

Perhaps it’s just not “good business” to invest in something that tells so much truth? In any event, Romero produced a shortened, 29-minute version of the film in 2001, with the hope of encouraging new funders so she could complete American Holocaust. Eight years on, Romero is still looking for funds.

American Holocaust may never become the 90-minute documentary Romero hoped to create, to help expose the most substantial act of genocide that the world has ever seen… one that continues even as you read these words. -