A denúncia parte de uma responsável das Nações Unidas, Zainab Bangura, que afirmou ter visto uma cópia da listagem.
O auto-proclamado Estado Islâmico tem uma lista de meninas-escravas com os respectivos preços que faz circular entre os combatentes do grupo na Síria e no Iraque. Em Novembro do ano passado, a lista surgiu na Internet, mas, na altura, não foi possível confirmar a sua veracidade. Agora, Zainab Bangura diz que essa lista é real, afirmando que a viu durante uma viagem ao Iraque, em Abril.
Em declarações à Bloomberg, Bangura referiu que as meninas são vendidas "como barris de gasolina". "As meninas são levadas e trancadas em quartos ou casas, despidas e lavadas. Depois, são apresentadas aos clientes que decidem quanto elas valem", sublinhou, acrescentando que "os elementos do grupo chegam a fazer mercados para vender como escravas as meninas raptadas durante as ofensivas".
A responsável foi mais longe e explicou que as crianças com idade até aos nove anos são vendidas por cerca de 165 dólares, enquanto as adolescentes e as mulheres vão sendo vendidas por preços mais baixos. Na prática, quanto mais velha é a mulher, mais baixo é o seu preço.
Zainab Bangura visitou o Iraque e a Síria em Abril e desde então tem estado a trabalhar num plano de acção para abordar a horrível violência sexual levada a cabo por aquele grupo extremista. "Esta é uma guerra que está a ser travada no corpo das mulheres", denunciou a enviada da ONU para a violência sexual.
O rapto de meninas tornou-se uma parte estratégica do grupo Estado Islâmico para recrutar combatentes estrangeiros, que têm chegado ao Iraque e a Síria em número recorde nos últimos 18 meses.
"Com isto eles conseguem atrair jovens homens, porque dizem que têm mulheres virgens para eles se casarem", explicou, salientando que os combatentes estrangeiros são a espinha dorsal da luta.
Um relatório da ONU refere que quase 25 mil combatentes estrangeiros de 100 países estão envolvidos nos conflitos na Síria e no Iraque.
A enviada da ONU acusa o grupo extremista Estado Islâmico de práticas medievais no abuso de mulheres e meninas e que querem construir uma sociedade que reflita o século XIII.
Em declarações à Bloomberg, Bangura referiu que as meninas são vendidas "como barris de gasolina". "As meninas são levadas e trancadas em quartos ou casas, despidas e lavadas. Depois, são apresentadas aos clientes que decidem quanto elas valem", sublinhou, acrescentando que "os elementos do grupo chegam a fazer mercados para vender como escravas as meninas raptadas durante as ofensivas".
A responsável foi mais longe e explicou que as crianças com idade até aos nove anos são vendidas por cerca de 165 dólares, enquanto as adolescentes e as mulheres vão sendo vendidas por preços mais baixos. Na prática, quanto mais velha é a mulher, mais baixo é o seu preço.
Zainab Bangura visitou o Iraque e a Síria em Abril e desde então tem estado a trabalhar num plano de acção para abordar a horrível violência sexual levada a cabo por aquele grupo extremista. "Esta é uma guerra que está a ser travada no corpo das mulheres", denunciou a enviada da ONU para a violência sexual.
O rapto de meninas tornou-se uma parte estratégica do grupo Estado Islâmico para recrutar combatentes estrangeiros, que têm chegado ao Iraque e a Síria em número recorde nos últimos 18 meses.
"Com isto eles conseguem atrair jovens homens, porque dizem que têm mulheres virgens para eles se casarem", explicou, salientando que os combatentes estrangeiros são a espinha dorsal da luta.
Um relatório da ONU refere que quase 25 mil combatentes estrangeiros de 100 países estão envolvidos nos conflitos na Síria e no Iraque.
A enviada da ONU acusa o grupo extremista Estado Islâmico de práticas medievais no abuso de mulheres e meninas e que querem construir uma sociedade que reflita o século XIII.
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