Colocou a sua própria vida em risco, para transportar alimentos, roupas e medicamentos a pessoas que se encontravam barricadas no Gueto de Varsóvia, depois da invasão da Alemanha Nazi, em 1939.
“A razão pela qual eu resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, independentemente da sua religião ou nacionalidade”, justificou a própria.
Muitas mães negaram-se a entregar os filhos, por natural receio. E quando Irena regressava para tentar convencê-las, já não as encontrava, porque tinham sido levadas para os campos de execução.
Ao longo de um ano e meio, até à evacuação do gueto, no verão de 1942, Irena resgatou cerca de 2500 crianças, por diversas vias. Recolheu-as em ambulâncias como vítimas de tifo, escondidas em sacos, cestos de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacos de batatas e até caixões.
Esta coragem e coração solidário valeram-lhe duas alcunhas: “o anjo do Gueto de Varsóvia” e a “mãe das crianças do Holocausto”. Irena Sendler morreu a 12 de maio de 2008, com 98 anos.
(PTjornal)
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