A barbárie dos fanáticos muçulmanos: Segundo ouvi hoje, no noticiário da TV, o casal foi preso de novo mal saiu da prisão.
Meriam Yeha Ibrahim, a sudanesa condenada à morte por enforcamento num caso que chocou o mundo quando esta deu à luz na prisão, foi hoje libertada por decisão de um tribunal de recurso sudanês.
O tribunal de recurso responsável pela libertação da sudanesa anulou "o veredito pronunciado pelo tribunal de primeira instância", segundo noticiou a agência oficial SUNA.
Meriam Yeha Ibrahim, cristã ortodoxa de 27 anos, casada com um cristão e acusada pela justiça sudanesa, regida pela lei islâmica (sharia) desde 1983, por adultério em agosto de 2013, por estar em união com um homem que não é muçulmano, foi também acusada de apostasia por se ter afirmado cristã, renunciando à religião do seu país.
A 15 de maio foi condenada a cem chicotadas por adultério e, por apostasia, à morte por enforcamento. Ibrahim foi detida grávida e encontrava-se numa prisão de Cartum com o seu filho de um ano e a filha que deu à luz na prisão a 27 de maio.
O seu advogado, Mohannad Moustafa, um dos quatro advogados que trataram deste processo pro bono, anunciou hoje a sua libertação. Anúncio que recebeu de imediato as felicitações da Amnistia Internacional, uma das organizações defensoras dos direitos humanos que protestou de forma acérrima contra a condenação de Meriam Yeha Ibrahim.
Outro dos advogados, Elshareef Ali, garantiu à BBC que Ibrahim se encontrava já "a caminho de casa". Ali realçou ainda a importância deste processo, que considera "uma vitória para a liberdade religiosa no Sudão."
Meriam Yeha Ibrahim, cristã ortodoxa de 27 anos, casada com um cristão e acusada pela justiça sudanesa, regida pela lei islâmica (sharia) desde 1983, por adultério em agosto de 2013, por estar em união com um homem que não é muçulmano, foi também acusada de apostasia por se ter afirmado cristã, renunciando à religião do seu país.
A 15 de maio foi condenada a cem chicotadas por adultério e, por apostasia, à morte por enforcamento. Ibrahim foi detida grávida e encontrava-se numa prisão de Cartum com o seu filho de um ano e a filha que deu à luz na prisão a 27 de maio.
O seu advogado, Mohannad Moustafa, um dos quatro advogados que trataram deste processo pro bono, anunciou hoje a sua libertação. Anúncio que recebeu de imediato as felicitações da Amnistia Internacional, uma das organizações defensoras dos direitos humanos que protestou de forma acérrima contra a condenação de Meriam Yeha Ibrahim.
Outro dos advogados, Elshareef Ali, garantiu à BBC que Ibrahim se encontrava já "a caminho de casa". Ali realçou ainda a importância deste processo, que considera "uma vitória para a liberdade religiosa no Sudão."
Sem comentários:
Enviar um comentário